Zona Oeste Cresce em Ritmo Acelerado Imóveis Residenciais e Comerciais a Venda em todo o Estado do Rio de Janeiro
Zona Oeste Cresce em Ritmo Acelerado Imóveis Residenciais e Comerciais a Venda em todo o Estado do Rio de Janeiro

Com suas fugas, alguns quilombos foram formados nas matas nos arredores, como ocorreu em Palmares, Itaguaí e na “cabeceira” do Rio Guandu. Como a região era uma área basicamente rural, os aglomerados humanos formados durante quase três séculos ficaram restritos às proximidades das fazendas e dos engenhos e às pequenas vilas de pescadores ao longo da costa (atualmente, município de Mangaratiba). Assim, a cultura canavieira contribuiu para um expressivo aumento populacional; a Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande chegou a contar com 14 engenhos de açúcar3. Em 1673, foi criada a Freguesia de Campo Grande, que se localizava para além dos campos do Irajá e era dotada de variados tipos de solo, favorecendo diversos usos e distintas lavouras.

A fábrica terá capacidade de produção estimada em 120 milhões de frascos de vacinas e biofármacos por ano. O de Campo Grande, na Rua Coronel Agostinho, concentra 600 lojas por onde circulam 250 mil pessoas por dia, de acordo com dados da Associação Empresarial de Campo Grande (AECG). A arrecadação de ICMS no bairro, em 2018, foi de R$ 1,4 bilhão, 10% do total da cidade. Os chamados estúdios, com cerca de 25 metros quadrados, têm ganhado espaço no mercado. Essas unidades oferecem acessibilidade financeira e atendem às demandas de um público jovem e dinâmico.

  • E, para os adultos, o espaço fitness, gourmet e relax são os ideais para garantir mais satisfação e bem estar.
  • A casa ou o apartamento devem estar ligados às redes de água, saneamento básico e eletricidade; além disso, serviços de saúde, educação, esporte, lazer e coleta de lixo devem estar disponíveis à população.
  • O estudo realizado pelo Data Zap também revelou as preferências de compradores e locatários no mercado imobiliário do Rio de Janeiro.
  • Dissertação (Mestrado em Urbanismo) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1998.
  • É preciso, aproximadamente, uma hora de carro para se chegar a qualquer uma dessas duas APs.
  • Deve-se considerar também, além disso, o uso e a apropriação do território por outros agentes, englobando relações sociais, econômicas e simbólicas, além das tensões e contradições dessas relações.

Além da Barra da Tijuca, outros bairros da Zona Oeste, como Jacarepaguá, Recreio dos Bandeirantes e Tijuca, também apresentam destaque no mercado imobiliário. A Tijuca, tradicional bairro da Zona Norte, ocupa a quinta posição nas preferências de quem busca imóveis para venda, com uma participação de 4,72%. Esse aumento na procura pela Tijuca reflete a valorização de sua infraestrutura e a crescente modernização da região.

Houve um aumento da procura de cerca de 50% pelos imóveis da região proporcionado pelo maior conforto de residir próximo lancamento green park ao trabalho. Devido ao pouco espaço para novas construções, quando há lançamentos residenciais no Centro do Rio, as unidades são rapidamente vendidas. Através desses agentes, diferentes zonas da cidade foram impactadas, alcançando excelente destaque para o mercado de imóveis.

O Crescimento e As Tendências do Mercado Imobiliário no Rio de Janeiro em 2025

Desde 2009 com o início das obras, o Centro passa por uma nova fase onde as pessoas acreditam mais na região como oportunidade de negócios. A oferta de imóveis também é maior, já que as construtoras passaram a investir mais na região de acordo com a Ademi, de 2011 para 2012 houve um crescimento de mais de 68% de lançamentos residenciais no bairro. A Transcarioca, corredor rodoviário que ligará a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional do Galeão, e a linha quatro do metrô, já saíram do papel e tem obras espalhadas por toda a região. É mais uma opção de transporte de massa para uma área que a cada dia cresce mais.

Transformação no Porto Maravilha e Centro

Por que a Zona Oeste do Rio Tem Ganhado Destaque no Mercado Imobiliário

“Hoje, um apartamento dois quartos em Campo Grande não sai por menos de R$ 120 mil. De 2012 para cá, quando foi inaugurada a Transoeste, o valor dos imóveis no bairro subiu cerca de 20%. Em Santa Cruz e Guaratiba, o mesmo acontece.” – destaca o corretor de imóveis, Jorge Herrera. Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, a área concentra 25 mil empresas, com 302,5 mil empregos. Já na AP 5, os números são 12,2 mil empresas, com 163,6 mil vínculos empregatícios. O Anel Viário de Campo Grande compreende a construção de um mergulhão sob a Avenida Cesário de Melo, um túnel de 600 metros sob o morro Luiz Bom, além da implementação das rótulas na Rua Artur Rios e Estrada da Caroba.

Nos finns de semana, o Parque recebe em média de 20 a 25 mil visitantes, incentivando não apenas o mercado imobiliário, mas também o forte comércio da região. A zona oeste é, hoje, a maior responsável pelo crescimento do setor imobiliário carioca. Formada por bairros em pleno desenvolvimento urbano e com terrenos disponíveis para a construção civil, a antes isolada região, se tornou a mais nova queridinha do mercado de imóveis na capital ­fluminense. De fato, a Zona Oeste se impõe como um lócus de conflitos urbanos no Rio de Janeiro, devido às operações de renovação urbana e às disputas fundiárias. Samantha Gifalli (2015) estudou os desdobramentos da complexa combinação de políticas – PAC Favelas, Minha Casa Minha Vida, Morar Carioca e Transolímpica – sobre o território da Colônia Juliano Moreira, hospital psiquiátrico criado em meados do século XX que virou bairro. Os trabalhos de Alexandre Magalhães (2019) e de Frank Davies (2018) se debruçaram sobre os conflitos gerados, respectivamente, pela construção da Via Transoeste em uma comunidade no Recreio dos Bandeirantes e pela abertura da Via Transolímpica em Magalhães Bastos.

Segundo Cortado, o loteamento não se opõe frontalmente ao mundo rural, ele pode muito bem servir de suporte para a reprodução de um estilo de vida roceiro, daí a ideia de uma “ruralização da urbanização” nesses loteamentos. Ainda existem inúmeros sítios, pequenos produtores ou comunidades de pescadores na Zona Oeste. De fato, acreditamos que a Zona Oeste possibilita repensar as relações entre o rural e o urbano, um caso que exige superar as fronteiras entre estudos urbanos e estudos rurais.

Essa máxima aparece na obra de Santos com o conceito de “território usado”; o território em si não é um conceito, mas seu uso sim. É importante destacar que a história e a cultura da Zona Oeste também são fatores que contribuem para o seu crescimento. A Zona Oeste do Rio de Janeiro foi colonizada pelos portugueses, um povo que deixou seu legado cultural e histórico no estado do Rio de Janeiro. Como resultado, diversos moradores da Zona Oeste têm acesso a essa herança portuguesa, o que contribui para um sentimento de orgulho de pertencer a essa região. Uma das maiores vantagens em investir na Zona Oeste é a facilidade de se deslocar na cidade.

Propomos então que pensar a Zona Oeste como fronteira permite abarcar o cotidiano, os projetos e as imaginações, as formas, as localidades e suas identidades, bem como os estilos de vida, as culturas urbanas, o controle social e a dominação. Sem tomar de antemão limites geográficos, bairros e formas de moradia como pontos de partida, adentrar as muitas zonas oestes por suas fronteiras e como fronteira talvez seja o caminho mais potente analiticamente. Esse é certamente aquele que vimos empregando e esperamos que sirva de estratégia a outras pesquisas.

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O bairro surgiu no final do século XIX, a partir da fragmentação de duas fazendas, a dos Coqueiros e a do Viegas. A Fazenda do Viegas, construída entre 1690 e 1710, foi sede do antigo Engenho da Lapa, fundado pelo colonizador Manuel de Souza Viegas, que deu nome ao morro, ao caminho e à estrada no final do século XVII. A parte da frente da propriedade fazia limites com as fazendas dos Coqueiros e do Retiro. Na parte de trás, os limites eram com a Serra de Bangu, onde se localizavam outras propriedades da família Suzano.

Nas subseções a seguir, seguem alguns indicadores sociais de Senador Camará que reforçam a perspectiva de desigualdade. Os dados foram coletados a partir da Prefeitura do Rio e da análise de trajetórias pessoais, por meio das narrativa de indivíduos, e urbanas, por meio do olhar da pesquisadora sobre o território e as relações que seus habitantes estabeleceram com ele. A disponibilidade de serviços públicos e infraestrutura estão inseridas nos preceitos do direito à cidade e à moradia. A casa ou o apartamento devem estar ligados às redes de água, saneamento básico e eletricidade; além disso, serviços de saúde, educação, esporte, lazer e coleta de lixo devem estar disponíveis à população. Outro aspecto que atrai muitas pessoas à Zona Oeste é a facilidade de se locomover na região. A região conta com linhas de ônibus que ligam diversos bairros, além de estar próxima às principais vias expressas da cidade.