Pacientes com altos escores em escalas de avaliação de sintomas depressivos, antes do procedimento, apresentam dores crônicas com maior frequência. Os resultados encontrados pelos pesquisadores tiveram como base avaliação de depressão com o uso do Beck Depression Inventory (BDI). A falta de conhecimento do médico sobre a dor aguda e a ausência de uma educação continuada podem ser causas de conduta inadequada. Assim, um maior cuidado com a educação médica e a formação de equipes multidisciplinares podem contribuir para melhora da qualidade de atendimento, redução de complicações relacionadas à dor e diminuição do sofrimento dos pacientes. Analisando sexo e intensidade da dor, observa-se que a diferença percentual e numérica é pouca; entre os 14 homens e 26 mulheres que a relataram, conforme demonstrado na tabela 3.
O que achou das informações que trouxemos sobre o pós-operatório do silicone? Como vimos, não é necessário preocupar-se demasiadamente, já que durante o pós-operatório é comum alguns incômodos na região. Sendo assim, é indispensável pensar em indícios de problemas mais graves, pois eles indicariam a necessidade de auxílio médico urgente. Entretanto, como são aplicadas incisões na região do peitoral, tanto externa quanto interna, na área onde a prótese é colocada, o organismo acaba sendo submetido a um processo de recuperação importante.
Quais as principais dúvidas esclarecer na primeira consulta com o cirurgião plástico?
É essencial saber a magnitude do problema para que seja possível um adequado manuseio da dor e se ofereça um tratamento de cirurgia plastica qualidade ao doente. Como destacamos anteriormente, existem algumas coisas que devem ser evitadas no pós-operatório do siso. Para que não ocorra complicações na região, como sensibilidade e inflamação, é necessário alterar alguns hábitos.
Sua saúde bucal
Entretanto, houve um predomínio de dor leve a moderada em homens e moderada a intensa nas mulheres. Para que seja possível um adequado manejo da dor e se ofereça um atendimento de qualidade ao paciente, é essencial que a dor seja avaliada sistematicamente em intervalos regulares, permitindo os ajustes necessários ao tratamento. Analgésicos como paracetamol e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ser prescritos para reduzir a dor e a inflamação. Em casos mais graves, o médico pode prescrever opioides de curto prazo.
Elevação da mão, aplicação de gelo e uso de técnicas de compressão podem ajudar a reduzir esses sintomas. Já a inflamação na articulação sacroilíaca pode ocorrer após a alteração da biomecânica da região. O atrito entre a porção sacral da coluna e o osso ílio pode provocar artrose na articula e, assim, resultando em dor para o paciente.Finalmente, as dores pós-cirúrgicas mais comuns são musculares. Podem ser provocadas por perda de tônus devido ao repouso excessivo ou por sobrecarga de alguns grupos musculares, resultando em síndrome dolorosa miofascial crônica com sensibilização periférica e central. Após a cirurgia de prótese de quadril, a dor “comum” costuma ser tratada com a utilização de medicamentos adequados — que devem ser prescritos pelo profissional — e com a prática de fisioterapia. A presença de dor persistente e intensa pode indicar a existência de complicações ou problemas relacionados à prótese.
Mesmo com os avanços no tratamento cirúrgico das doenças do coração, a dor torácica no pós-operatório ainda é a principal queixa dos pacientes. Geralmente, a intensidade da dor é maior nas primeiras 48 a 72 horas após a cirurgia cardiovascular. Assim, embora seja normal sentir dor após cirurgia de hérnia, como em qualquer procedimento cirúrgico, tudo depende da técnica usada. O gráfico 2 relaciona a intensidade da dor e a fase da vida dos pacientes entrevistados.
Analgésicos narcóticos são medicamentos eficazes para o tratamento da dor intensa e costumam produzir excelentes resultados. No entanto, possui efeitos colaterais desagradáveis, como depressão respiratória, náusea, vômito e outros. Ansiedade é um dos principais preditores do desenvolvimento de dor crônica após cirurgia de coluna. Os sintomas de ansiedade têm correlação positiva com a ocorrência de fortes dores pós-operatórias tanto no curto, médio e longo prazo. Dores após cirurgias de coluna (ou síndrome dolorosa pós-laminectomia) são frequentes e podem ser intensas, principalmente, nos primeiros dias.
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Ao notar incômodo de moderado a forte na região cirúrgica, seja em repouso ou ao respirar, procure seu médico. Segundo Peters, um bom indicativo dos níveis de dores que o paciente irá enfrentar após a operação são os primeiros quatro dias do pós-operatório. Dores mais agudas estão relacionadas com um recuperação mais demorada. O retorno às atividades cotidianas deve ser progressivo, conforme o paciente sinta-se bem disposto.
Por exemplo, em alguns casos o cirurgião realiza procedimentos da coluna objetivando a descompressão das raízes nervosas e da medula espinha propriamente dita. Ou seja, a cirurgia é realizada para previnir ou tratar um déficit neurológico e não para alívio da dor. Outros casos, a estabilização da coluna se faz necessária como por exemplo em fraturas da coluna. É essencial seguir as orientações médicas durante todo o processo de recuperação e relatar qualquer aumento significativo da dor ou quaisquer preocupações adicionais. O médico poderá ajustar o plano de tratamento para garantir um alívio adequado da dor e uma recuperação tranquila. Além disso, é possível que ocorra inchaço, hematomas e sensibilidade ao redor da área operada.
Essas complicações podem incluir infecção, deslocamento da prótese, rejeição do implante ou afrouxamento dos componentes. Outras causas de dor após a prótese de quadril podem estar relacionadas a lesões nos tecidos circundantes, como tendões, músculos ou nervos. Quando ocorre a extração do siso, o nervo que produz essa condição é o mesmo dos dentes próximos a ele.
Técnicas de relaxamento e terapias físicas, como massagem e aplicação de calor ou frio, também estão indicadas. Outra causa da dor torácica no pós-operatório de cirurgia cardíaca são os drenos colocados durante o procedimento. Esses tubos de silicone são responsáveis por drenar as secreções que se acumulam após a operação. Mesmo finos e flexíveis, conforme o local, pode haver maior sensibilidade. Entender quando a dor após cirurgia de hérnia é normal ou indicativo de complicações pós-operatórias é fundamental para saber quando buscar auxílio médico especializado. As mulheres também referem dor de maior intensidade, assim como encontrado por outro estudo7.
Também é recomendado utilizar roupas confortáveis, largas e ventiladas, que permitam diminuir a fricção e o aperto nas regiões que estão em recuperação. O tempo de repouso é recomendado pelo médico, de acordo com o procedimento realizado e as condições físicas de cada pessoa, podendo variar desde 1 dia, em procedimentos estéticos localizados, por exemplo, até 1 mês, nos casos de cirurgias maiores. O tipo de remédio, seja mais leve ou mais forte, varia de acordo com o tamanho da cirurgia e a intensidade da dor que cada pessoa pode apresentar. Entretanto, caso a dor seja muito intensa ou não melhore com os medicamentos, é importante voltar ao médico para reavaliar seu uso.
Variam desde a indicação inicial do procedimento, fatores psicosociais do paciente operado, técnica cirúrgica empregada, cuidados pós-operatórios etc. Desta forma, não existe um único fator ou algum "culpado"e sim um somatório de situações que culminam com a manutenção do quadro doloroso. A acupuntura e fisioterapia são opções de tratamentos não invasivos que devem ser consideradas no alívio da dor e relaxamento muscular, visando uma melhor funcionalidade e readaptação do paciente.