A proposta do autor é sugerir, para os cuidadores, um trabalho que apresente “sentimentos compartilhados e convergentes a partir de uma experiência emocional, estética e artística”. Em seus livros, o professor Toru Kumon gostava muito de ressaltar a importância da música no desenvolvimento infantil. Por isso, no método Kumon, a música para crianças e os livros de canções são pontos fundamentais no apoio ao processo de alfabetização.
Uma das reações mais comuns desse momento que o mundo vivencia é a dificuldade de transformar sentimentos em palavras e desabafar. A composição de letras de canções, pensando em instrumentos, sons e possíveis melodias, além de servir como forma de expressão, também contribui com o autoconhecimento e autoestima, ajudando a ter liberdade na hora de processar suas emoções. Muitas atividades podem ser manuseadas com as crianças especialmente no estímulo da memória.
Quando a criança consegue tomar decisões por conta própria, dentro de seus limites e capacidades, adquire a capacidade de se posicionar com maior segurança diante das situações e agir de forma proativa na sociedade. A autonomia infantil deve ser estimulada sempre que possível, já que trata-se de uma importante habilidade socioemocional para toda a vida do indivíduo. Ao longo do tempo, estas capacidades passam a ser trabalhadas de formas distintas, melhores músicas internacionais de acordo com a fase do desenvolvimento infantil. Com a música presente no dia a dia, é possível encontrar um mecanismo que ajuda no equilíbrio de mudanças de humor. Isso acontece devido à ação das notas no neocórtex, região do cérebro onde estão as áreas mais desenvolvidas do córtex, que acalma e reduz a impulsividade. O ritmo musical é um evento sonoro, tenha ele altura fixa ou não, que acontece numa certa regularidade temporal.
Música na Grécia e em Roma
Os sumérios, que tiveram o auge de sua cultura na bacia mesopotâmia a milhares de anos antes de Cristo, utilizavam em sua liturgia, hinos e cantos salmodiados, influenciando as culturas babilônica, caldéia, e judaica, que mais tarde se instalaram naquela região. Se pararmos para perceber os sons que estão a nossa volta, concluiremos que a música é parte integrante da nossa vida, ela é nossa criação quando cantamos, batucamos ou ligamos um rádio ou TV. As composições podem nos suscitar alegria ou tristeza, euforia ou paz de espírito. O espectro emocional é vasto e pode unir diversas pessoas em um contexto social através de um mesmo sentimento.
Vários quesitos passam pelos pensamentos do professor na construção de um plano de aula que decida utilizar a música. A maneira pela qual a temática é mostrada aos educandos pode, de certa forma, aproximar ou distanciar o mesmo para o conhecimento proposto. A música nesta situação pode ser utilizada como uma ponte que motiva professor e aluno. Na escola a preocupação é a reconstrução da sociedade e a colocação do sujeito a ela. Neste processo o aluno deverá ter a oportunidade de realizar sua visão do mundo, de sondar suas percepções e trocá-las com outros. Nesse sentido, o papel da arte, através de uma de suas linguagens torna-se obrigatório.
Diante de tudo isso, a música na educação infantil exerce um papel bastante importante para tornar este tipo de dinâmica mais natural e alcançar resultados expressivos. A música não somente é um simples apetrecho, além de ter fácil acesso, ela não necessita de muitos recursos e materiais, precisa-se necessariamente, de mais nada além de alunos e professores. O som uma vez produzido, tanto por instrumentos, objetos ou pelo corpo como palmas, pode transportar o educandos para um mundo vasto de aprendizado, em que a intensidade deste seguimento varia de acordo com as diversidades individuais. A Melodia normalmente é a parte mais proeminente da música, é a parte que fica a cargo do cantor, ou de um instrumento como violão ou de um solo de saxofone e etc. Sempre que ouvir um Solo, (notas tocadas individualmente) você estará ouvindo uma Melodia.
Museu da USP divulga programa de férias para crianças e adolescentes
A lei tem como finalidade propor que as escolas ensinem música dentro de um contexto formativo e abrangente. Na Ásia, a 3.000 a.C., a música se desenvolvia com expressividade nas culturas chinesa e indiana. Os chineses acreditavam no poder mágico da música, como um espelho fiel da ordem universal. A “cítara” era o instrumento mais utilizado pelos músicos chineses, este era formado por um conjunto de flautas e percussão.
O rock foi um dos mais bem sucedidos gêneros da música popular, seguido da música romântica. A saudade, palavra que só existe na língua portuguesa, é cantada em diversas músicas. E também é, na maioria das vezes, o motivo pelo qual escolhemos ouvir determinado tipo de música.
O Ensino de Música
Entretanto, é preciso estar atento para o caráter experimental e de linguagem da música. Apesar de todos os benefícios da música na educação infantil, ainda deve haver espaço para que ela seja experimentada pelas crianças como uma forma de arte, diversão e expressão. Pode-se atestar que através da música as distintas áreas do conhecimento podem ser incitados. Temos na musicalização um apetrecho para amparar os educandos a desenvolverem o espaço que une expressão de sentimentos, valores culturais, ideias e facilita a comunicação própria do indivíduo. Portanto cabe a nós buscarmos a maior variedade de informações e inserirmos o conhecimento no nosso convívio no dia a dia para que assim interfiramos positivamente e provoquemos nos alunos a verdadeira motivação. As aulas de educação artística há muito tempo vem sendo relegadas ao segundo plano, os alunos só dedicam-se as atividades artísticas dentro da escola apenas quando o professor ou a instituição tem atividades específicas ou projetos, apresentações, amostras, recitais, encontros, etc.