Criar histórias em quadrinhos: dicas para suas HQs caseiras
Criar histórias em quadrinhos: dicas para suas HQs caseiras

As HQs podem abordar diversos temas, desde aventuras e super-heróis até questões sociais e políticas. As histórias em quadrinhos (HQs) são um gênero textual que usa uma sequência de quadros com imagens para contar uma história. Divulgadas em sites, jornais, gibis, revistas e livros, elas cativam leitores de todas as idades como uma forma de entretenimento envolvente. As Histórias em Quadrinhos são um gênero textual poderoso e versátil, que combina elementos visuais e textuais para contar histórias de maneira única.

Por que ler histórias em quadrinhos para as crianças?

Essas histórias variam de comédias leves e descontraídas a sátiras sociais e paródias inteligentes, oferecendo um alívio cômico para o dia a dia. Clique aqui e saiba qual a diferença entre linguagem verbal, não verbal e mista. Leia este artigo sobre caricatura, um desenho exagerado das características físicas do objeto caricaturado para criar retratos bem-humorados.

Impacto Cultural

São diversos os conflitos e aventuras que essa turminha de amigos vai enfrentar no Bairro do Limoeiro. Mônica, Magali, Cascão, Cebolinha e os outros personagens, possuem cada um uma particularidade que cativa o leitor. Além de ser um ótimo recurso para interpretação de texto, as HQs também são uma forma  de incentivar os pequenos que não gostam de ler. – Conversem sobre tudo que aprenderam desde os elementos necessários para se compor criação de quadrinhos uma HQ, a confecção dos personagens com sucata, até a junção deles na montagem da história. As HQs podem ser feitas através de desenho em pb, desenho colorido, desenho misto (pb e colorido), em colagem, pintura ou tridimensionais onde cada montagem é um quadrinho e a sequência forma a HQ. O arte-finalista é um profissional que faz o acabamento dos desenhos, reforçando os contornos com traços mais grossos ou mais finos de tinta preta.

Elementos da narrativa

As histórias em quadrinhos são narrativas gráficas, ou seja, histórias narradas compostas por imagem e texto. Sua denominação varia entre arte sequencial (nome atribuído pelo famoso quadrinista americano Will Eisner), narrativa figurada e literatura ilustrada. As histórias em quadrinhos podem ser vistas como revistas ou em jornais, no formato de tirinhas.

Considerada a primeira história em quadrinhos, “The Yellow Kid” foi publicada em 1894, por Richard Outcault nos EUA. A HQ contava a história de um menino que vivia em Nova Iorque e sempre vestia um pijama amarelo. Atualmente, em todo o mundo são publicadas inúmeras histórias em quadrinhos em revistas que conhecemos no Brasil pelo nome de gibis. Nas últimas décadas, os quadrinhos passaram a ser vistos sob um outro ângulo, o ângulo educacional, sendo implantados nos livros didáticos de várias disciplinas, ainda que de forma lenta. Essa redescoberta da sua importância teve início na Europa e, depois, em outras partes do mundo.

Essas produções são marcadas por uma mistura de linguagem verbal e não verbal. A exploração da escrita é feita através de “balões”, que comumente representam as falas e pensamentos dos personagens; enquanto as imagens são inseridas no limite dos quadrinhos. A proposta da Figura 4, desenvolvida como prática de leitura e escrita, é a reconstrução das narrativas. O aluno constrói uma sequência narrativa com ilustrações apresentadas em pequenas histórias.

A história em quadrinhos também pode ser longa e ser publicada em um livro — é o tal romance gráfico. As HQs mais famosas são as de super-heróis, como as da Mulher-Maravilha e do Homem-Aranha. História em quadrinhos é uma história que é contada por meio de quadrinhos.

O trabalho de edição é realizado para garantir que a história flua de forma coesa e cativante. Além de seu impacto cultural, as HQs também são uma forma de expressão artística única, que permite aos artistas e escritores explorar temas complexos e contar histórias de maneiras inovadoras. A combinação de texto e imagem nas HQs oferece possibilidades criativas ilimitadas, que podem ser exploradas de diversas maneiras. Para contar a história a fim de encantar o leitor, são utilizadas tanto a linguagem verbal quanto a linguagem não verbal e o uso de recursos gráficos é bastante expressivo. Seu apelo vai além das fronteiras culturais e linguísticas, alcançando públicos diversos, desde crianças até adultos.

Nesse contexto é importante salientar que por meio das HQ podemos tratar de qualquer assunto, em qualquer disciplina ou grau de ensino. A contribuição para a Língua Portuguesa, para a produção textual, para a História e para outras disciplinas são inúmeras. As histórias em quadrinhos da Turma da Mônica são exemplos que podemos utilizar em sala de aula, com o público infantil, entretanto, também podem ser direcionadas a um público jovem.

Quais são os tipos de histórias em quadrinhos?

Como o jornal geralmente era descartado após a leitura, essas revistas cumpriam a função de manter as tirinhas à disposição do público. RoteiroAssim como o de cinema, o roteiro de uma HQ deve contar uma história e indicar o que haverá em cada quadro do começo ao fim da edição. Nessa obra, seis ilustradores latino-americanos fazem suas leituras cheias de humor, dramaticidade e contemporaneidade dos contos dos Irmãos Grimm para os quadrinhos. É um jeito diferente de reapresentar essas histórias, trazendo assim olhares diferentes, em outro formato, ampliando e dialogando com uma leitura anterior que já exista daquela história. Com a HQ os pequenos entram em contato com onomatopeias, balões de falas e sinais de pontuação; tudo isso juntamente com imagens que auxiliam a aprendizagem e entendimento para quem está iniciando o processo de alfabetização.

Contar histórias através de imagens é uma arte milenar e remonta às pinturas rupestres nas cavernas pré-históricas. A Turma da Mônica é hoje é publicada em diversos países e idiomas, conquistando reconhecimento internacional, consolidando-se como um dos maiores sucessos entre as histórias em quadrinhos brasileiras. No entanto, a data geralmente aceita como o marco inicial das HQs modernas é 1895, com a publicação de "The Yellow Kid" ("O Garoto Amarelo") de Richard Outcault. Essa tira humorística inovadora utilizava balões de fala e cores vibrantes, capturando a atenção do público e influenciando artistas subsequentes. Desempenham um papel fundamental na narrativa, contando a história de maneira visual e dinâmica. Essas histórias, de linguagem acessível, abordavam criticamente as injustiças sociais da época, lançando luz sobre questões prementes da sociedade da época por meio de um formato cativante e visualmente atrativo.

Qualquer mensagem que você queira passar ou caso interessante que queira contar pode ficar ainda mais atrativo no formato dinâmico das HQs. Nada mais é do que a imitação, por meio de palavras, de alguns sons feitos por animais (Au! Au!), pessoas (Atchim), objetos (Pá – pá – pá) ou fenômenos da natureza (Chuá – Chuá). A narrativa das HQs se parece muito com a narrativa cinematográfica em relação aos enquadramentos, ângulos, cores, entre outros aspectos. A influência das HQs na cultura pop vai além dos quadrinhos, influenciando filmes, música e moda. Outros personagens como Batman, Homem-Aranha e Mulher-Maravilha não apenas se tornaram símbolos da justiça, mas também refletem as mudanças sociais e culturais. A HQ conta a história de Nhô Quim, um jovem caipira ingênuo e bem-humorado, é enviado por seu pai para a Corte (Rio de Janeiro) a fim de esquecer um amor proibido.